A
Síndrome de Burbout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio
psíquico descrito pelo médico americano Freudenberger. Sua principal
característica é o estado de tensão emocional e estresse crônico provocados por
condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes.
Podemos dividir o quadro da síndrome
de burnout em quatro fases:
1ª
Fase: Falta de vontade, de ânimo ou prazer de ir trabalhar. Dores nas costas,
pescoço e coluna. Diante da pergunta: “O
que você tem?” a resposta geralmente é “não sei, não me sinto bem”.
2ª
Fase: O relacionamento com os outros começa a se desgastar. Pode haver uma
sensação de perseguição (‘estão todos contra mim’),aumenta o absenteísmo e a
rotatividade de empregos.
3ª
Fase: Diminuição notável da capacidade ocupacional. Podem começar a surgir
doenças psicossomáticas, tais como alergias, psoríase, picos de hipertensão,
etc. É nesse momento que começa a automedicação, que no princípio tem efeito
placebo, mas, logo em seguida, requer doses maiores. Nesse nível pode ocorrer
também o aumento de ingestão de bebidas alcoólicas
4ª
Fase: Esta etapa é caracterizada pelo alcoolismo, drogas, ideias ou tentativas
de suicídio. Podem surgir ainda doenças mais graves, como neoplasia (cancro),
acidentes cardiovasculares, etc. Nesse momento ou até um pouco antes o ideal é
se afastar do trabalho.
Os profissionais que atuam na área
de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes
penitenciários, bombeiros, policias e mulheres que enfrentam dupla jornada tem
maiores riscos de desenvolver o transtorno.
Fique atento se começar a
desenvolver os sintomas abaixo:
L
Esgotamento emocional, com diminuição e perda de recursos emocionais;
L
Despersonalização ou desumanização, que consiste no desenvolvimento de atitudes
negativas, de insensibilidade ou de cinismo para com outras pessoas no trabalho
ou no serviço prestado.
L
Sintomas físicos de estresse, tais como cansaço e mal estar geral.
L Manifestações
emocionais do tipo: falta de realização pessoal, tendências a avaliar o próprio
trabalho de forma negativa, vivências de insuficiência profissional,
sentimentos de vazio, esgotamento, fracasso, impotência, baixa autoestima.
L freqüente
irritabilidade, inquietude, dificuldade para a concentração, baixa tolerância a
frustração, comportamentos paranóides e/ou agressivos para com os clientes,
companheiros e para com a própria família.
L Manifestações físicas: Como qualquer tipo de estresse, a Síndrome de Burnout pode resultar em Transtornos Psicossomáticos. Estes, normalmente referem-se à fadiga crônica, freqüentes dores de cabeça, problemas com o sono, úlceras digestivas, hipertensão arterial, taquiarritmias, e outras desordens gastrintestinais, perda de peso, dores musculares e de coluna, alergias, etc.
L Manifestações comportamentais: probabilidade de condutas aditivas e evitativas, consumo aumentado de café, álcool, fármacos e drogas ilegais, absenteísmo, baixo rendimento pessoal, distanciamento afetivo dos clientes e companheiros como forma de proteção do ego, aborrecimento constante, atitude cínica, falta de paciência e irritabilidade, desorientação, incapacidade de concentração, sentimentos depressivos, freqüente conflitos interpessoais no ambiente de trabalho e dentro da própria família.
L Manifestações físicas: Como qualquer tipo de estresse, a Síndrome de Burnout pode resultar em Transtornos Psicossomáticos. Estes, normalmente referem-se à fadiga crônica, freqüentes dores de cabeça, problemas com o sono, úlceras digestivas, hipertensão arterial, taquiarritmias, e outras desordens gastrintestinais, perda de peso, dores musculares e de coluna, alergias, etc.
L Manifestações comportamentais: probabilidade de condutas aditivas e evitativas, consumo aumentado de café, álcool, fármacos e drogas ilegais, absenteísmo, baixo rendimento pessoal, distanciamento afetivo dos clientes e companheiros como forma de proteção do ego, aborrecimento constante, atitude cínica, falta de paciência e irritabilidade, desorientação, incapacidade de concentração, sentimentos depressivos, freqüente conflitos interpessoais no ambiente de trabalho e dentro da própria família.
Para o diagnóstico faz um
levantamento da história de vida do paciente e seu envolvimento e realização
pessoal no trabalho. O tratamento inclui
psicoterapia, incluindo exercícios respiratórios e de relaxamento, e em alguns
casos terapia medicamentosa.
IMPORTANTE:
J Não utilize a falta de tempo como desculpa
para não praticar exercícios físicos e não desfrutar momentos de
descontração e lazer. Mudanças no estilo de vida podem ser uma das melhores
formas de prevenir ou tratar a síndrome de burnout;
J Conscientize-se de
que o consumo de álcool e de outras drogas para afastar as crises de
ansiedade e depressão não é um bom remédio para resolver o problema;
J Avalie quanto as condições de trabalho
estão interferindo em sua qualidade de vida e prejudicando sua saúde
física e mental. Avalie também a possibilidade de propor nova dinâmica
para as atividades diárias e objetivos profissionais.
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