sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Doenças do Adulto Podem Vir do Útero Materno - Parte III



Sabemos atualmente que o bebê antes do nascimento é um ser dotado de sentimentos, lembranças e de consciência. Porém, nem sempre foi assim. O psiquiatra Thomas Verny, começou a notar que em sessões de regressão espontânea parecia que as pessoas voltavam ao momento do nascimento e às vezes a época da vida intra-uterina, sem influência de fármacos ou hipnose.

À medida que estes episódios de visões retrospectivas foram se sucedendo, ao longo de 15 anos de observação, ele começou a questionar a noção aceita nos meios acadêmicos e científicos, de que os bebês não começam a recordar nada até os 2 anos de idade.  Durante seis anos fez um amplo estudo de tudo que já havia sido publicado cientificamente em todo mundo. Estudou embriologia, a evolução do sistema nervoso e a capacidade auditiva do bebê antes de nascer.  Reuniu estudos de adultos que reviviam traumas pós e pré-natais especialmente experiências dolorosas que podiam relacionar com coisas ocorridas no momento do parto e antes, no útero.

Dr. Thomar Verny, juntamente com pesquisadores como Dominik Purpura, David ChamberLain, Stanistaw Grof, e outros, descobriram que existe uma comunicação fisiológica, psicológica e extra-sensorial  entre mãe e feto. As perturbações do bebê, são provocadas tanto pelas consequências psicológicas, quanto pelas consequências físicas da ansiedade, estresse, depressão, aflição, medo, etc.

Cumpre ressaltar que, o que traz uma repercussão profunda na criança não são as preocupações menores da mãe, mas uma ansiedade crônica ou uma ambivalência perturbadora dos pensamentos e dos sentimentos em relação a maternidade. Como exemplo, um sentimento negativo, intenso e duradouro de rejeição à criança.

O feto tem necessidades intelectuais e afetivas mais primitivas que as nossas, mas que realmente existem, como as de querer se sentir amado e desejado. Esse sentimento tem uma repercussão importante na segurança e autoconfiança. Emoções positivas de alegria e espera, contribuem sobremaneira no desenvolvimento afetivo da criança sadia.


Por fim, traumas em vida intra-uterina, dependendo das heranças que aquele ser traz, podem gerar diferentes transtornos futuros como: insegurança, dificuldade de relacionamento, transtornos depressivos, transtornos ansiosos (na tentativa de satisfazer o outro para ser amado), personalidade dependente etc. Até o próximo post!

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