terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Um mal que tem cura


De acordo com a Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10,  o Transtorno do Pânico tem como aspectos fundamentais ataques recorrentes de ansiedade grave (pânico), os quais não estão restritos a qualquer situação ou conjunto de circunstâncias em particular e que são, portanto, imprevisíveis.

Assim como os outros transtornos de ansiedade, os sintomas mais proeminentes vão variar de pessoa para pessoa, porém os sintomas indicativos que aparecem com mais freqüência nos indivíduos são: início súbito de palpitações, taquicardia, sensação de choque, tontura e sentimentos de irritabilidade, sudorese, fraqueza nas pernas, falta de ar, ondas de calor e frio, sensação que vai desmaiar, ter um enfarto, perigo de morte.

Geralmente apresenta períodos distintos de medo intenso que podem variar de vários ataques por dia a apenas poucos por ano. Costumeiramente pode ser acompanhado de agorafobia, que é o medo de ficar só em lugares públicos (como supermercados), particularmente naqueles dos quais seria difícil uma saída rápida durante o ataque de pânico.





Há um medo intenso e irracional de morte iminente, sem  atores que a justifiquem, mas com conseqüências sérias, podendo levar o indivíduo a se sentir incapaz. Indivíduos que sofrem dessa síndrome, tem uma série de episódios de extrema ansiedade, é o que chamamos de ataque de pânico. Esses eventos podem durar de alguns minutos a horas e podem variar de intensidade e sintomas específicos no decorrer da crise.

Um indivíduo em ataque, usualmente sai de maneira apressada, de onde quer que ele esteja. Se isso ocorre numa situação específica, como dentro do ônibus ou em uma multidão, o paciente pode subseqüentemente evitar aquela situação. Ataques constantes e imprevisíveis de pânico produzem medo de ficar sozinho ou ir a lugares públicos, e com freqüência um ataque é seguido por um medo persistente de ter outro ataque.

A síndrome do pânico acomete, principalmente, as mulheres (na proporção de 2:1 em relação aos homens) no final da adolescência e no inicio da juventude, entretanto pode ocorrer em qualquer idade.

O estresse é um dos principais causadores da síndrome do pânico, sendo responsável  por 80% das crises. As drogas também representam  outro grande fator de risco, desde os energéticos até as drogas ilícitas. Estudos apontam também como outro fator a predisposição genética.  A psicoterapia pode ajudar a trabalhar a ansiedade, as fobias e a atitude do indivíduo frente a doença. Nos casos mais graves pode ser  necessário a terapia medicamentosa para atenuar os sintomas físicos provocados pelo desequilíbrio bioquímico. Todavia existem muitos profissionais que já tratam a síndrome do pânico sem o uso de medicação ansiolítica e antidepressiva.

Procure um psicólogo, apesar da gravidade dos sintomas apresentados, a síndrome do pânico apresenta um bom prognóstico ao tratamento: cerca de 70 a 90% de recuperação quando o paciente recebe o tratamento adequado. O caminho para se ter um equilíbrio emocional, uma vida plena e feliz, livre do transtorno do pânico pode estar mais perto do que você imagina!

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