De acordo com a Classificação de
Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10, o Transtorno do Pânico tem como aspectos
fundamentais ataques recorrentes de ansiedade grave (pânico), os quais não estão
restritos a qualquer situação ou conjunto de circunstâncias em particular e que
são, portanto, imprevisíveis.
Assim como os outros transtornos
de ansiedade, os sintomas mais proeminentes vão variar de pessoa para pessoa,
porém os sintomas indicativos que aparecem com mais freqüência nos indivíduos são:
início súbito de palpitações, taquicardia, sensação de choque, tontura e
sentimentos de irritabilidade, sudorese, fraqueza nas pernas, falta de ar,
ondas de calor e frio, sensação que vai desmaiar, ter um enfarto, perigo de
morte.
Geralmente apresenta períodos distintos de medo intenso que podem variar de vários ataques por dia a apenas poucos por ano. Costumeiramente pode ser acompanhado de agorafobia, que é o medo de ficar só em lugares públicos (como supermercados), particularmente naqueles dos quais seria difícil uma saída rápida durante o ataque de pânico.
Há um medo intenso e irracional
de morte iminente, sem atores que a
justifiquem, mas com conseqüências sérias, podendo levar o indivíduo a se
sentir incapaz. Indivíduos que sofrem dessa síndrome, tem uma série de
episódios de extrema ansiedade, é o que chamamos de ataque de pânico. Esses
eventos podem durar de alguns minutos a horas e podem variar de intensidade e
sintomas específicos no decorrer da crise.
Um indivíduo em ataque,
usualmente sai de maneira apressada, de onde quer que ele esteja. Se isso
ocorre numa situação específica, como dentro do ônibus ou em uma multidão, o
paciente pode subseqüentemente evitar aquela situação. Ataques constantes e imprevisíveis
de pânico produzem medo de ficar sozinho ou ir a lugares públicos, e com freqüência
um ataque é seguido por um medo persistente de ter outro ataque.
A síndrome do pânico acomete,
principalmente, as mulheres (na proporção de 2:1 em relação aos homens) no final
da adolescência e no inicio da juventude, entretanto pode ocorrer em qualquer
idade.
O estresse é um dos principais
causadores da síndrome do pânico, sendo responsável por 80% das crises. As drogas também
representam outro grande fator de risco,
desde os energéticos até as drogas ilícitas. Estudos apontam também como outro
fator a predisposição genética. A
psicoterapia pode ajudar a trabalhar a ansiedade, as fobias e a atitude do
indivíduo frente a doença. Nos casos mais graves pode ser necessário a terapia medicamentosa para
atenuar os sintomas físicos provocados pelo desequilíbrio bioquímico. Todavia
existem muitos profissionais que já tratam a síndrome do pânico sem o uso de
medicação ansiolítica e antidepressiva.
Procure um psicólogo, apesar da
gravidade dos sintomas apresentados, a síndrome do pânico apresenta um bom
prognóstico ao tratamento: cerca de 70 a 90% de recuperação quando o paciente
recebe o tratamento adequado. O caminho para se ter um equilíbrio emocional,
uma vida plena e feliz, livre do transtorno do pânico pode estar mais perto do
que você imagina!
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